domingo, 25 de julho de 2010

PAZ

PAZ...

O que é paz?

Durante esta semana, fiz esta pergunta por diversas vezes, queria encontrar a resposta do que é este estado de espírito onde todos almejam estar.

De modo visionário, a paz só será conseguida quando as pessoas de forma consciente entrarem em sintonia com o Todo e em harmonia consigo mesmas.

É algo maior.

É algo que não vê diferenças e preconceitos, aceita todos como são e respeita cada individualidade.

Somos imperfeitos sim, porém estamos numa caminhada, numa grande viagem, onde ao final todos chegarão no mesmo ponto.

Quando se começa a adquirir consciência, nossa cabeça e mente vão se abrindo e nós passamos a ter uma visão mais clara do macro.

Primeiro, entendemos nossa missão e nosso objetivo, entendemos a nossa história e o porquê de estarmos em determinado local, conhecendo pessoas certas. Isto não é destino ou mera coincidência do acaso, isto é ligação e vibração. As energias que nos envolvem atraem aquilo que mentalizamos, as pessoas que surgem em nossa caminhada são aquelas que poderão nos dar conhecimento e fazer com que entendamos um pouco mais de nós mesmos.

Após essa consciência individual e compreensão das energias que trocamos, começamos a nos sensibilizar e passar a entrar em contato com os outros de forma aberta e consciente para que passemos assim a uma nova tomada de consciência, a do coletivo. Nesta fase, já somos capazes de entender a importância de cada um para o bem maior, para a evolução e construção de um mundo melhor, onde não exista diferença e onde as pessoas aprendem a maior máxima já ensinada e tão singela, mas tão complexa ao mesmo tempo: Amai ao próximo como a si mesmo.

Conseguir chegar em um estado deste significa derrubar por terra toda indiferença e inimizade que aviva no coração do homem. É saber perdoar, é saber se doar.


No meio deste mundo que assola e humilha a todos de forma igual, devemos criar esta forma de compreensão coletiva e busca incessante por este estado onde todos querem chegar, de respeito mútuo e cooperação.

Falar assim é muito bonito e seguro, o ponto é que hoje não seguimos a risca e não somos conscientes o suficiente para agirmos de forma a gerar conhecimento e prestar auxílio para quem necessita. Cada vez mais vemos pessoas se fecharem em grupos, pois se sentem marginalizadas e fragilizadas.

Sentimento de estar só. De não ser visto no meio da multidão. Porém, esquecem de que nós somos responsáveis pelo nosso destino.

A capacidade de mudar a realidade depende de nós mesmos.

Reflexão e consciência.

É isto que busco.


Não sei se será possível visualizar um mundo onde as palavras que guiam as pessoas não serão mais dinheiro e consumismo; capitalismo e individualismo. Estas serão trocadas por uma pequena palavra de três letras...

PAZ


Assim, me despeço de mais este post. Tentarei falar mais sobre estes sentimentos, talvez seja muito difícil de tentar conceituar por ser algo subjetivo e cada um ter uma visão do seu significado, mas é como disse, são em conversas abertas e conscientes que vamos entender as nossas necessidades e quem sabe descobrir a nossa missão.

Lute por um mundo melhor.

Lute por um mundo de paz!



terça-feira, 6 de julho de 2010

A Viagem

É engraçado como em nossas vidas, muitos acontcimentos surgem como destino, mas acredito que isto é a prova como tudo está ligado, basta sentir e o univrso ecoará.

Segue abaixo, e-mail que recebi na data de hoje e me emocionou muito, quem sabe não volto a postar?



Dia desses li um livro que comparava a vida à uma viagem de trem.


Uma comparação extremamente interessante quando bem interpretada.

Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques...


Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem encontramos duas pessoas que acreditamos que farão conosco a viagem até o fim: nossos pais.

Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto.


Mas isso não impede que durante a Viagem embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.


Muitas pessoas tomam esse trem a passeio, outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. No trem há também outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa.


Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros viajam no trem de tal forma que quando desocupam seus assentos ninguém sequer percebe.


Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles.


Mas isso não nos impede de atravessarmos com grande dificuldade nosso vagão e chegarmos até eles.

O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa
estará ocupando esse lugar.


Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta.


Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que...
em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente,
precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.


O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos.


E fico pensando: quando eu descer desse trem
sentirei saudades?


Sim.



Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido.


Mas me agarro na esperança de que em algum momento estarei na estação principal e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que de alguma forma eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.


Agora, nesse momento o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade...


Quem entrará?

Quem sairá?


Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também como o término de uma estória, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que por um motivo ínfimo deixaram desmoronar.


Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de “todos os passageiros”.


Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.


(Não conheço a autoria do texto)


Bom, é isso.

Na minha solitude, encontro meu caminho...