sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um Simples Conselho

Depois de muito tempo sem postar, venho aqui falar sobre o maior aprendizado que tive, vamos dizer, se não deste ano, de toda minha vida, e que representa uma simples lição que todos poderiam praticar mas que quase ninguém se dá conta, talvez seja pela sua simplicidade ou talvez pela forma como estamos acostumados a cativar as coisas ao nosso redor. Quem leu o Pequeno Príncipe entenderá esta parte!


Bom, durante nossa vida nós vamos criando relacionamentos, seja de amizade ou seja amoroso, porém são sempre relações interpessoais nas quais as pessoas ali trocam entre si, mesmo de forma inconsciente conhecimentos e experiências daquilo que cada uma delas foi aprendendo e tendo como verdades. É o processo de livre-arbítrio.


Até aí, tudo é lindo, porém começa a ocorrer o que chamamos de atrito natural entre dois seres, ou seja, as diferenças vão se tornando conhecidas e podem ou não agradar um ou outro lado, e começam desentendimentos, mais pessoas vão tomando parte da história e é nessa parte quando algo começa a dar errado.


O processo de maturidade da pessoa é intrínseco à ela! O que isso quer dizer? Que não podemos fazer com que uma pessoa amadureça ou torne algo como verdade para ela se não foi tido o tempo necessário para aquele aprendizado. por isso quando impomos algo em um relacionamento ele tende a não dar certo!!! Pois é necessário que a pessoa passe por aquilo, sinta como é estar em determinada situação.


Mas somos meros mortais e sempre achamos que podemos melhorar alguém e dar bons conselhos, até porque uma característica do ser humano é sempre se mostrar útil para quem necessita, no caso das pessoas de quem gosta.


Porém esquecemos deste preceito básico, de que as pessoas tem de aprender a caminhar pelas próprias pernas e se conselho fosse tão bom assim, não se dava, vendia. (Capitalismo lixo! kkk)


Então alguns amigos já me questionaram do porquê de eu ter deixado tão fácil um amor ir embora, sem espernear, mandar flores, ou querer insistir para que dê certo, e a resposta é simples e isto aprendi lendo um calendário que tenho do seicho-no-iê e que vai finalizar este post:


"- O amor-apego atormenta, mas o amor que liberta vivifica. Amar não é cercar a liberdade da pessoa amada, e sim dar-lhe plena liberdade. Mas não adianta simplesmente soltá-la. Devemos soltar a pesosa na direção que lhe possibilite crescer correta e vigorosamente, acompanhar os seus passos e orar por ela. Libertar é um ato de doação." (Taniguchi Seicho)


E é isto meus amigos e amigas, amar é o puro ato de liberdade, então não cerquemos quem nós cativamos, e sim, deixemos que cresçam e aprendam para que se tornem vigorosos e disseminem isto também!





Viva a Anarquia!