quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Retorno

O retorno é sempre complicado. Em tudo na nossa vida passamos por momentos dos mais variados e temos de ser sábios para saber levá-los da melhor forma. Eu não fui.

Agora o que resta fazer é começar a construir novamente a ponte sólida que fará com que a estrada continue e o arrependimento suma.

Não vou mais esperar e agora o jeito é focar.

Como conta a história, basta que apenas façamos a nossa parte e já estaremos fazendo muito para um mundo melhor. O que não dá é ficar parado. Querer abraçar o mundo sem saber a sua proporção pode ser deprimente, mas antes tentar com alegria do que com tristeza.

E assim segue a vida.

Sem mais posts down.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SOLITUDE OU SOLIDÃO?

Como falar que o jovem poeta não escreve mais?
Como reviver toda a sua pureza,
Que por instinto ou sobrevivência
Tentou trocar sua alma pela realeza.

A solidão foi consequencia
Solitude sempre foi necessário
Este descanso que parece interminável
Fará com que a criança saia do armário

E não é preciso temer
Basta amar
Não é preciso fugir
Basta perdoar

A mensagem subliminar que ainda ecoa
Dizendo que o mundo é duro
E a selva de pedra
Não sabe o que é estar no escuro

Natureza, mínimos detalhes
Chegou a hora de sentir o vento na cara
De se munir com paz
Perante aquele que com pensamentos dispara
E não sabe o mal que faz

E que estranho estar neste mundo
De uma pessoa a menos, uma pessoa a mais
Solitude sempre
Solidão jamais

Enfim, livre.

E me despeço finalmente com a música Quem de nós dois da Ana Carolina.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Só Hoje

Falar que estou bem? Mentira.

Tentar recomeçar tudo de novo pela paz exterior? É a única forma.

O melhor remédio? O riso, que há tempos não dou. Nem com meus amigos volto a sorrir. Tenho de voltar mas este tempo ainda não chegou, estou me recuperando emocionalmente e toda esta preocupação e angústia que sinto hão de passar. A ansiedade em voltar só me afligiu ainda mais e por mais forte que pareça estar, internamente ainda estou em pedaços. São poucas as pessoas que conseguem ver isso e quanto mais escrevo, mais vejo que somente dependo da paz espiritual para retomar todas minhas atividades.

E engraçado que a música do Jota Quest fala exatamente disto. Causador da minah insônia, eu faço tudo errado sempre. Não quero passar de uma pessoa extremamente culta, intelectual ou demasiadamente espiritualista, só quero poder voltar a ser eu. O mesmo Alex esquecido das coisas e que erra tanto quanto qualquer outra pessoa. Só me deixem ser eu. Me deixem errar e ser passível de erro.

E voltando na música, ela fala exatamente do dia que está por vir, pois só a presença do meu eu irá me fazer feliz. Agora entendo o eu-lírico. Se eu não estiver feliz comigo mesmo como irei transparecer felicidade aos outros? O cara é foda. E antes que me perguntem, ele estava no local onde começou todo meu inferno. Ironia do destino? Talvez, só sei que não posso mais ficar enclausurado e achando que todos estão me testando.

Decidi voltar a viver.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Minha Música do Feriado

Vinte E Nove

Legião Urbana

Composição: Renato Russo

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Segundo Turno

Pessoal, vou voltar a postar e hoje que decidi qual será meu voto no segundo turno, irei colocar o porquê. E este porquê saiu em resposta a um querido amigo anarquista como eu que sonha um dia em ver este mundo mais fraternal e menos capital.

Segue a resposta:

Vamos lá Fidsneo,

Estamos votando entre duas distintas formas de se distribuir as riquezas de um país:

1) PSDB = Privilegia a classe dominante sim, pois acredita que o país deve se desenvolver a partir de grandes empresários que estudaram e entendem o complexo contexto em que vivemos e distribuirão a renda para seus funcionários conforme o mercado, assim sendo, eles terão mais dinheiro óbvio e toda a classe trabalhadora ficará a mercê do mercado. Já vimos que este modelo não funciona, pois a corrupção começa não somente pelos políticos ruins, mas também pelos grandes empresários sem caráter.

2) PT = Prega que a classe trabalhadora tem de receber mais incentivos para que o país seja nivelado e os benefícios deveriam ir diretamente para os micros e pequenos empresários. Também já vimos este modelo de governo e o que está acontecendo é cada vez mais pessoas se tornando capitalistas que é o seu temor como anarquista.

O ponto é, pessoas sem instrução com dinheiro na mão serão invariavelmente transformadas em consumistas sem controle que só colaborarão com o sistema capitalista, por isso, o PT não é a melhor escolha.

Se você ainda sonha com um mundo anarquista, a revolução deveria começar a ser de consciência e educação e não de distribuição de renda. Se existisse um candidato (Marina Silva) com ideais de transformar a educação do país de forma a fazer com que as pessoas entendessem o contexto em que vivem e compreendessem a liberdade do outro, estaríamos aí sim caminhando para um modelo anarquista.

O que temos agora é apenas a velha luta de classes brigando entre si.

Eu voto Nulo, decidi.

Abraços,

Alex

Bom, esta é minha opnião, gostaria que comentassem :)

E prometo voltar a postar com mais frequencia!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Política - Uma outra visão

Hoje estive pensando em tudo o que acontece na política atual e como as informações são vendidas/manipuladas para que cheguem até nós e cada vez mais percamos o senso desta que é o fundamento básico de uma sociedade que tenha o mínimo de ordem e consciência de seus atos.

Bom, o que acontece é que de uma forma geral, todos os e-mails que circulam tem por base o desrespeito e o desprezo por fulano de tal, a negatividade da imagem de uma pessoa e acabamos todos por achar que política é algo sujo, desprezível e que devemos ter cuidado para não sermos contaminado por esse vírus. Desta forma, cada vez mais ouvimos cidadãos dizerem que vão "votar no menos pior" ou "aquele cara rouba mas faz" e acabamos aceitando isso como algo positivo...

Pensando nisso, resolvi partir para o outro lado da moeda.

Vamos ao invés de buscar criticar os políticos, defender aqueles que daremos nosso voto e explicar brevemente o que esperamos desta pessoa. Desta forma espero criar uma massa pensante que não apenas critique mas sim, cobre dos seus elegíveis aquilo que foi prometido. Só assim criaremos uma cultura de informação e disseminação do que é justo e correto para nós.

De um cidadão jovem mas que acredita num futuro melhor,

Alex

domingo, 25 de julho de 2010

PAZ

PAZ...

O que é paz?

Durante esta semana, fiz esta pergunta por diversas vezes, queria encontrar a resposta do que é este estado de espírito onde todos almejam estar.

De modo visionário, a paz só será conseguida quando as pessoas de forma consciente entrarem em sintonia com o Todo e em harmonia consigo mesmas.

É algo maior.

É algo que não vê diferenças e preconceitos, aceita todos como são e respeita cada individualidade.

Somos imperfeitos sim, porém estamos numa caminhada, numa grande viagem, onde ao final todos chegarão no mesmo ponto.

Quando se começa a adquirir consciência, nossa cabeça e mente vão se abrindo e nós passamos a ter uma visão mais clara do macro.

Primeiro, entendemos nossa missão e nosso objetivo, entendemos a nossa história e o porquê de estarmos em determinado local, conhecendo pessoas certas. Isto não é destino ou mera coincidência do acaso, isto é ligação e vibração. As energias que nos envolvem atraem aquilo que mentalizamos, as pessoas que surgem em nossa caminhada são aquelas que poderão nos dar conhecimento e fazer com que entendamos um pouco mais de nós mesmos.

Após essa consciência individual e compreensão das energias que trocamos, começamos a nos sensibilizar e passar a entrar em contato com os outros de forma aberta e consciente para que passemos assim a uma nova tomada de consciência, a do coletivo. Nesta fase, já somos capazes de entender a importância de cada um para o bem maior, para a evolução e construção de um mundo melhor, onde não exista diferença e onde as pessoas aprendem a maior máxima já ensinada e tão singela, mas tão complexa ao mesmo tempo: Amai ao próximo como a si mesmo.

Conseguir chegar em um estado deste significa derrubar por terra toda indiferença e inimizade que aviva no coração do homem. É saber perdoar, é saber se doar.


No meio deste mundo que assola e humilha a todos de forma igual, devemos criar esta forma de compreensão coletiva e busca incessante por este estado onde todos querem chegar, de respeito mútuo e cooperação.

Falar assim é muito bonito e seguro, o ponto é que hoje não seguimos a risca e não somos conscientes o suficiente para agirmos de forma a gerar conhecimento e prestar auxílio para quem necessita. Cada vez mais vemos pessoas se fecharem em grupos, pois se sentem marginalizadas e fragilizadas.

Sentimento de estar só. De não ser visto no meio da multidão. Porém, esquecem de que nós somos responsáveis pelo nosso destino.

A capacidade de mudar a realidade depende de nós mesmos.

Reflexão e consciência.

É isto que busco.


Não sei se será possível visualizar um mundo onde as palavras que guiam as pessoas não serão mais dinheiro e consumismo; capitalismo e individualismo. Estas serão trocadas por uma pequena palavra de três letras...

PAZ


Assim, me despeço de mais este post. Tentarei falar mais sobre estes sentimentos, talvez seja muito difícil de tentar conceituar por ser algo subjetivo e cada um ter uma visão do seu significado, mas é como disse, são em conversas abertas e conscientes que vamos entender as nossas necessidades e quem sabe descobrir a nossa missão.

Lute por um mundo melhor.

Lute por um mundo de paz!



terça-feira, 6 de julho de 2010

A Viagem

É engraçado como em nossas vidas, muitos acontcimentos surgem como destino, mas acredito que isto é a prova como tudo está ligado, basta sentir e o univrso ecoará.

Segue abaixo, e-mail que recebi na data de hoje e me emocionou muito, quem sabe não volto a postar?



Dia desses li um livro que comparava a vida à uma viagem de trem.


Uma comparação extremamente interessante quando bem interpretada.

Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques...


Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem encontramos duas pessoas que acreditamos que farão conosco a viagem até o fim: nossos pais.

Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto.


Mas isso não impede que durante a Viagem embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.


Muitas pessoas tomam esse trem a passeio, outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. No trem há também outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa.


Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros viajam no trem de tal forma que quando desocupam seus assentos ninguém sequer percebe.


Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles.


Mas isso não nos impede de atravessarmos com grande dificuldade nosso vagão e chegarmos até eles.

O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa
estará ocupando esse lugar.


Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta.


Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que...
em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente,
precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.


O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos.


E fico pensando: quando eu descer desse trem
sentirei saudades?


Sim.



Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido.


Mas me agarro na esperança de que em algum momento estarei na estação principal e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que de alguma forma eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.


Agora, nesse momento o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade...


Quem entrará?

Quem sairá?


Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também como o término de uma estória, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que por um motivo ínfimo deixaram desmoronar.


Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de “todos os passageiros”.


Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.


(Não conheço a autoria do texto)


Bom, é isso.

Na minha solitude, encontro meu caminho...