quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SOLITUDE OU SOLIDÃO?

Como falar que o jovem poeta não escreve mais?
Como reviver toda a sua pureza,
Que por instinto ou sobrevivência
Tentou trocar sua alma pela realeza.

A solidão foi consequencia
Solitude sempre foi necessário
Este descanso que parece interminável
Fará com que a criança saia do armário

E não é preciso temer
Basta amar
Não é preciso fugir
Basta perdoar

A mensagem subliminar que ainda ecoa
Dizendo que o mundo é duro
E a selva de pedra
Não sabe o que é estar no escuro

Natureza, mínimos detalhes
Chegou a hora de sentir o vento na cara
De se munir com paz
Perante aquele que com pensamentos dispara
E não sabe o mal que faz

E que estranho estar neste mundo
De uma pessoa a menos, uma pessoa a mais
Solitude sempre
Solidão jamais

Enfim, livre.

E me despeço finalmente com a música Quem de nós dois da Ana Carolina.

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